Detalhes


Título

AVALIAÇAO DA ORBITOPATIA DE GRAVES POR TOMOGRAFIA DE COERENCIA OPTICA

Objetivo

Avaliar, através da tomografia de coerência óptica, a espessura da região macular e da camada de fibras nervosas da retina em pacientes com e sem orbitopatia de Graves (OG) para determinar se há correlação entre esses parâmetros e a gravidade da doença orbitária.

Método

Estudo transversal que admitiu pacientes maiores de 18 anos com orbitopatia de Graves e o grupo controle formado por pacientes sem doenças oculares. Os pacientes foram submetidos a exame oftalmológico completo, exame de tomografia de coerência óptica e foram classificados quanto a atividade da doença orbitária pelo escore CAS e a gravidade da doença pelo escore EUGOGO.

Resultado

A avaliação da espessura macular central por meio da tomografia de coerência óptica não evidenciou diferenças estatisticamente significativas entre os grupos, sendo observado média de 249,6µm no grupo OG e 251,8 µm no grupo controle (p=0,6). Ao se analisar a média da espessura da camada de fibras nervosas peripapilar (CNFp) entre os dois grupos se observa um menor valor no grupo OG (89,12 µm) quando comparado com o grupo controle (92,41 µm) indicando uma tendência a significância estatística (p= 0.06), entretanto a análise setorial em 90° evidenciou uma redução acentuada da espessura de fibras no setor temporal (57,85 µm no grupo OG x 62,97 µm no grupo controle; p<0,05). Ao se analisar a relação entre gravidade da orbitopatia de Graves pelo escore EUGOGO e espessura média da CNFp, observou-se redução da mesma em indivíduos com doença mais grave (p<0,05), relação que se manteve com a análise setorial em 90°. Entretanto, a média da espessura macular central não foi associada a maior gravidade da OG.

Conclusão

Os estudos acerca da análise da espessura da CNFp através de OCT em indivíduos com OG apresentam resultados conflitantes. Nosso estudo evidenciou a redução da CFNp nos indivíduos com formas mais graves da orbitopatia, porém não identificou diferenças em relação à espessura macular. Dessa forma, nosso estudo aponta o OCT como importante ferramenta para o acompanhamento dos pacientes com OG.

Área

Órbita

Categoria

Oftalmologia Clinica

Instituições

Universidade Estadual Paulista (UNESP) - São Paulo - Brasil

Autores

ALISSON LIMA ANDRADE, Thiago Pereira Faria, Mitsuo Hashimoto, Edson Nacib Jorge, Eliane Chaves Jorge

Promotor

Realização - CBO

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