Sessão de Relato de Caso


Código

RC069

Área Técnica

Geral

Instituição onde foi realizado o trabalho

  • Principal: Sociedade Beneficente Santa Casa de Campo Grande

Autores

  • JOAO VICTOR FAZIO RIBEIRO (Interesse Comercial: NÃO)
  • Rodrigo EIji Nakagawa (Interesse Comercial: NÃO)
  • Camila Yamasato (Interesse Comercial: NÃO)

Título

RESPOSTA TERAPEUTICA A CICLOSPORINA SISTEMICA NA CERATOCONJUNTIVITE ALERGICA

Objetivo

Neste relato, descreveremos um caso desafiador de ceratoconjuntivite primaveril (CCP), se mostrando necessário o uso de terapia imunossupressora sistêmica.

Relato do Caso

Masculino, 10 anos, vem em 2016 encaminhado por alergologista ao oftalmologista com quadro de alergia ocular recorrente que melhorava temporariamente com medicação sistêmica, corticóide por via oral. Apresentava histórico de dermatite atópica, rinite alérgica, rinossinusite recorrente e asma, negava histórico familiar de doenças prévias. Realizava imunoterapia prévia a um ano por meio de vacinas. Durante a primeira consulta apresentava hiperemia conjuntival, nódulos de Horner-Trantas, papilas conjuntivais difusas em ambos os olhos. Na ocasião foi iniciado orientações para evitar exposição aos alergenos, lubrificante ocular, oloptadina 0,2%, tacrolimus 0,03% colírio base aquosa em ambos os olhos seguido de loteprednol 0,2%. Após duas semanas apresentou melhora completa dos sintomas, retirou-se o corticoide ao final do mês e manteve-se as demais medicações. Apesar da resolução prévia do episódio o paciente apresentou diversos períodos de retorno sintomático, sendo necessário uso de corticoides tópicos. Em um período de cinco anos apresentou três episódios de ulcera em escudo em olho esquerdo (OE). Paralelamente no mesmo período, realizava acompanhamento e tratamento homeopático e acupuntura. Em outubro de 2021 foi iniciado ciclosporina por via oral 2,5mg/kg/dia mantendo-se até data deste trabalho. Não houve recorrência do quadro, tampouco fez-se necessário uso de corticoides.

Conclusão

Atualmente objetiva-se no tratamento da CCP, diminuir a exposição aos alergenos, lubrificantes oculares, anti-histaminicos. Durante exacerbações agudas se não tratadas corretamente, podem provocar danos oculares permanentes sendo necessário muitas vezes utilizar-se corticoides tópicos, contudo, é sabido seus efeitos adversos como catarata, aumento da pressão intraocular (PIO), dentre outros. Os imunossupressores tem se mostrado eficazes na diminuição do uso de corticoide e controle clínico da doença.

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