Código
RC008
Área Técnica
Catarata
Instituição onde foi realizado o trabalho
- Principal: Universidade Federal da Fronteira Sul
Autores
- BERNARDO SILVA MENEGHINI (Interesse Comercial: NÃO)
- Alexandre Dan Cortez Higuchi (Interesse Comercial: NÃO)
- Daniela de Linhares Garbin Higuchi (Interesse Comercial: NÃO)
Título
GALILEI COMO FERRAMENTA NO AUXILIO POS OPERATORIO DE IMPLANTE DE LENTE TORICA
Objetivo
Apresentar um caso onde o Galilei auxilia no posicionamente da lente intra ocular. As imagens a seguir representam imagens do olho esquerdo do pós operatório lâmpada de fenda e G6 (Galilei®) de implante de LIO tórica (AT TORBI 709M esf +13,5 cil+6,00). O objetivo do cirurgião ao realizar o exame foi verificar o adequado posicionamento da LIO.
Relato do Caso
Paciente operada de catarata com implante de lente tórica (AT TORBI 709M esf +13,5 cil+6,00). A catarata é a principal causa de cegueira reversível no mundo todo (HOFLING-LIMA, A. L, 2013). O tratamento é cirúrgico e a técnica mais utilizada é a facoemulsificação seguida do implante de lente intraocular tórica, para a correção do astigmatismo. O correto posicionamento das lentes intraoculares (LIOs) tóricas no transoperatório da cirurgia da catarata depende de minucioso planejamento pré-operatório envolvendo o exame ocular detalhado. Com a evolução das técnicas cirúrgicas e das lentes intraoculares é possível corrigir mais precisamente os erros de refração, possibilitando a entrega de resultados de excelência para pacientes operados de catarata. Exames complementares como a tomografia de segmento anterior podem auxiliar o cirurgião no esclarecimento do posicionamento das LIOs tóricas.
Conclusão
Mesmo que a maioria das LIOs tenham mostrado boa estabilidade no pós-operatório, a rotação do seu eixo termina por criar certa quantidade de astigmatismo residual, seja por ciclo torção ou inclinação da cabeça. O método mais comum na avaliação da lente tórica é com a lâmpada de fenda, mas a tomografia de córnea com análise vetorial e aberrometria do Galilei G6, analisa simultaneamente a topografia da córnea e capta imagens da câmara anterior com um escaneamento único e eficiente (LUCISANO et al., 2017). Referência: HOFLING-LIMA, A. L. et al. Doenças externas oculares e córnea – 3. Ed. – Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2013. LUCISANO, A. et al. Evaluation of postoperative toric intraocular lens alignment with anterior segment optical coherence tomography. Journal of Cataract & Refractive Surgery.