Sessão de Relato de Caso


Código

RC169

Área Técnica

Retina

Instituição onde foi realizado o trabalho

  • Principal: Universidade Estadual Paulista (UNESP)

Autores

  • ANA CLÁUDIA GUARNIERI BARBATO (Interesse Comercial: NÃO)
  • Eliane Chaves Jorge (Interesse Comercial: NÃO)
  • Higor Alexandre Pavoni Gomes (Interesse Comercial: NÃO)

Título

CORIORRETINOPATIA SEROSA CENTRAL EM GESTANTE TRATADA COM FOTOCOAGULAÇAO A LASER

Objetivo

Relatar o caso clínico de uma paciente gestante com diagnóstico de coriorretinopatia serosa central bilateral.

Relato do Caso

Feminina, gestante, 33 anos, procurou o Pronto Socorro da UNESP com queixa de embaçamento visual em ambos os olhos há 15 dias, pior em olho direito (OD). A gestação estava com 21 semanas, e não havia antecedentes oculares ou sistêmicos relevantes. Ao exame ocular apresentava acuidade visual (AV) de conta dedos a 1 metro em OD e 1,0 em olho esquerdo (OE). Biomicroscopia sem anormalidades em ambos os olhos. Fundoscopia de OD com área de elevação retiniana extensa, branca amarelada, entre as arcadas, desde o disco óptico até a mácula. Em OE, área elevada circular, com cerca de um diâmetro de disco, peridiscal, no feixe papilo macular. A SD-OCT de OD evidenciou descolamento da retina neurosensorial associado a descolamento do epitélio pigmentado (DEP) superior à mácula, com rotura do epitélio pigmentar. O OE apresentava DEP peridiscal, no feixe papilo macular. A hipótese diagnóstica foi de corioretinopatia central serosa bilateral. Em função da gestação ainda longe do término, grande perda visual e alto risco de complicações ou sequelas visuais definitivas, a opção de tratamento foi fotocoagulação com laser diodo verde no local da ruptura do EPR em olho direito. A paciente evoluiu com resolução do líquido subretiniano e sub EPR em OD e diminuição do DEP em OE. A paciente continua em seguimento, com AV de 0,8 em OD e 1,0 em OE.

Conclusão

Relatamos um caso de corioretinopatia central serosa bilateral em mulher gestante. A doença é menos frequente no sexo feminino, porém a gestação é um fator de maior risco para o seu desenvolvimento. O tratamento com fotocoagulação localizada teve como objetivo diminuir o tempo de duração da doença macular e reduzir o risco de sequelas visuais. O resultado obtido foi positivo e de acordo com o esperado.

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