Sessão de Relato de Caso


Código

RC186

Área Técnica

Retina

Instituição onde foi realizado o trabalho

  • Principal: UNESP

Autores

  • LUANA CABRAL SRUR (Interesse Comercial: NÃO)
  • ELIANE CHAVES Jorge (Interesse Comercial: NÃO)
  • HIGOR PAVONI GOMES (Interesse Comercial: NÃO)

Título

MACULOPATIA PÓS DENGUE

Objetivo

Relatar um caso clínico de maculopatia pós dengue.

Relato do Caso

Paciente feminina, 22 anos, compareceu ao Pronto Socorro de Oftalmologia da UNESP referindo embaçamento da visão central de olho direito no mesmo dia. Há sete dias apresentou febre e exantema e teve diagnostico de dengue por critérios clínicos e laboratoriais (antígeno NS1), realizando tratamento sintomático. Ao exame físico apresentava ainda exantema em membros inferiores. Exame ocular: Acuidade visual com correção óptica de 20/100 em olho direito e de 20/20 em olho esquerdo. Biomicroscopia sem alterações. À fundoscopia de olho direito: alteração de brilho em região perifoveal, próximo à ramo da arcada temporal superior. Olho esquerdo: sem anormalidades. Dois dias após houve melhora da visão para 20/30. A avaliação da retina com retinografia (Figura 1) autofluorescência e angiofluoresceinografia confirmou os achados da fundoscopia e mostrou pequena área de insuficiência de perfusão em mesma topografia (Figura 2). A SD-OCT mostrou pequeno edema bem delimitado na região. Optado por conduta expectante. Paciente apresentou resolução total do quadro após três semanas, com visão final de 20/20 em ambos os olhos.

Conclusão

A dengue possui taxa de incidência de 42,3 casos/100 mil habitantes no Brasil, apresentando-se clinicamente com febre, rash cutâneo e hemorragias. O acometimento oftalmológico ocorre em aproximadamente 10% dos casos, em sua maioria com quadros leves de maculopatia associado a redução da acuidade visual e escotoma central/paracentral, podendo haver queixas de moscas volantes, fotofobia e presença de células inflamatórias em seguimento anterior ou vítreo. Há relatos de quadros graves com hemorragias intrarretinianas, vasculites e edema de papila. Geralmente os sintomas oftalmológicos iniciam após sete dias do quadro, sugerindo uma fisiopatologia imunomediada, coincidindo com o pico de produção de IgG ocorrido na doença. Destaca-se neste caso, a importância dos exames de imagem na detecção das alterações retiniana.

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