Sessão de Relato de Caso


Código

RC083

Área Técnica

Miscellaneous

Instituição onde foi realizado o trabalho

  • Principal: HOSPITAL UNIVERSITÁRIO DO MARANHÃO UNIDADE PRESIDENTE DUTRA

Autores

  • DINAMARA RODRIGUES DE SOUSA (Interesse Comercial: NÃO)
  • JOSÉ BONIFACIO BARBOSA JÚNIOR (Interesse Comercial: NÃO)
  • MARIA CLARA CHAVES MACEDO (Interesse Comercial: NÃO)

Título

RINOSPORIDIOSE OCULAR: UM RELATO DE CASO

Objetivo

Descrever caso de rinosporidiose ocular em paciente atendida em ambulatório de um Hospital Universitário, assim como seu tratamento.

Relato do Caso

A.R.P.S, feminino, 10 anos, natural e residente na cidade de Turilândia- MA, deu entrada no ambulatório de Oftalmologia Geral apresentando lesão em conjuntiva tarsal de pálpebra inferior de olho esquerdo de início há mais ou menos 2 meses e crescimento progressivo, com sangramentos esporádicos na lesão, ao tentar manipulá-la. Paciente sem histórico de comorbidades e sem antecedentes oftalmológicos prévios. Ao exame oftalmológico, apresentava acuidade visual com correção de 20/20 em ambos os olhos. Na avaliação biomicroscópica de olho direito havia como alterações presença de blefarite moderada, e no olho esquerdo apresentava blefarite intensa, conjuntiva tarsal de pálpebra inferior com lesão pedunculada, de aspecto polipóide com pontos hemorrágicos dispersos. Tonometria e fundoscopia de ambos os olhos sem alterações. Paciente foi encaminhada ao centro cirúrgico para realização de exérese de lesão e cauterização de base peduncular. A peça foi encaminhada ao serviço de Patologia para análise, apresentando característica discóide, de cor pardacenta, elástico-firme, medindo 0,5 x 0,3 x 0,2 cm; a lâmina mostrou produto corando com hematoxilina-eosina, apresentando processo inflamatório crônico granulomatoso, com linfócitos, plasmócitos e histiócitos, além de esporângios com esporangiósporos e formas colapsadas, compatível com rinosporidiose. Paciente segue sem sinais de recidiva, após terapêutica.

Conclusão

A rinosporidiose com comprometimento ocular é uma patologia considerada rara. Trata-se de uma infecção fúngica pelo Rhinosporidium seeberi, que acomete mais o trato nasal. Ressalta-se neste trabalho a importância do diagnóstico precoce e diferencial com outras lesões de aspecto polipóide da conjuntiva, assim como discorrer sobre possibilidades terapêuticas, onde a excisão cirúrgica seguida de cauterização ou crioterapia da base das lesões tem apresentado resultados satisfatórios.

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