Sessão de Relato de Caso


Código

RC146

Área Técnica

Oncologia

Instituição onde foi realizado o trabalho

  • Principal: Instituto de Olhos Ciências Médicas de Minas Gerais
  • Secundaria: Pós graduação Ciências Médicas - MG

Autores

  • KAROLLYNE FRANCISCO PRADO (Interesse Comercial: NÃO)
  • PEDRO HENRIQUE MEDICI DE SOUSA (Interesse Comercial: NÃO)
  • LEANDRA AMARANTE (Interesse Comercial: NÃO)

Título

RETINOPATIA DA RADIAÇAO POS BRAQUITERAPIA

Objetivo

Descrever caso de retinopatia da radiação em paciente pós braquiterapia contextualizado com achados propedêuticos e características epidemiológicas e fisiopatológicas da doença.

Relato do Caso

JDPS, 62 anos, branco, aposentado, sexo masculino, natural e procedente de Belo Horizonte, submetido a braquiterapia para tratamento de melanoma de coroide, no controle mensal apresentou queixa de baixa de visão discreta e progressiva. Ao exame, apresentava acuidade visual com a melhor correção de 20/60 no olho direito e 20/20 no olho esquerdo. À biomicroscopia não havia alterações em ambos os olhos. A pressão intra-ocular medida foi de 13 mmHg no olho direito e de 12 mmHg no olho esquerdo. Em avaliação oftalmológica evidenciou-se isquemia retiniana, exsudatos e hemorragias peritumorais. Realizado exames de angiofluoresceína e retinografia em mosaico que destacaram a presença de áreas de isquemia retiniana. Nesse caso o tratamento foi realizado com fotocoagulação nas áreas isquêmicas e injeção de antiangiogênico. Paciente segue em tratamento com avaliações frequentes, obtendo desfecho positivo com controle dos danos vasculares e retardo da progressão da doença.

Conclusão

Descrita pela primeira vez em 1933, a retinopatia por radiação é caracterizada por uma vasculopatia oclusiva, lentamente progressiva, com surgimento tardio após radioterapia. Lesões endoteliais levando à oclusão de vasos retinianos lentamente progressivos com início tardio após radiação parecem ser o marco patológico dessa condição. A retinopatia por radiação pode levar a um comprometimento visual irreversível. Trata-se de consequência comum após radioterapia de coroide, ocorrendo em 42% dos pacientes em 5 anos. Os principais preditores são a localização posterior do tumor e altas doses de radiação cursando, na maioria dos casos, com deficiência visual irreversível.

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