Sessão de Relato de Caso


Código

RC084

Área Técnica

Neuroftalmologia

Instituição onde foi realizado o trabalho

  • Principal: Instituto de Olhos Ciências Médicas de Minas Gerais
  • Secundaria: Pós-graduação Ciências Médicas - MG

Autores

  • LUCAS MARTINS MAGALHAES (Interesse Comercial: NÃO)
  • DENISE BORGES DE ANDRADE MENDANHA (Interesse Comercial: NÃO)
  • LUCIANO MESQUITA SIMÃO (Interesse Comercial: NÃO)

Título

A IMPORTANCIA DO ANTICORPO DA GLICOPROTEINA DA MIELINA DO OLIGODENDROCITO A INVESTIGAÇAO DA NEURITE OPTICA

Objetivo

Novos biomarcadores são essenciais para investigação de doenças e o anticorpo da glicoproteína da mielina do oligodendrócito (MOG), biomarcador da neurite óptica atípica, vem se destacando na confirmação etiológica, no conhecimento da história natural e na opção terapêutica.

Relato do Caso

Uma pré-adolescente, de 11 anos, saudável, apresentou quadro de dor ocular precedendo baixa de visão no olho direito, sem queixas à esquerda. Ao exame apresentava ausência de percepção luminosa no OD e 20/20 no OE. Testes de campo visual por confrontação, de tela de Amsler, de contraste e da visão cromática por Ishihara eram inviáveis à direita e dentro da normalidade à esquerda. As pupilas eram fotorreagentes com defeito pupilar aferente relativo à direita. Biomicroscopia era normal. No entanto, a fundoscopia revelava, alteração apenas à direita, disco óptico com limites borrados. Mácula e periferia retiniana normais. Ressonância Magnética de encéfalo, órbitas e neuroeixo demonstrava hipersinal com captação de contraste em quase toda extensão do nervo óptico direito poupando quiasma óptico. Ao insucesso de recuperação visual após corticoterapia endovenosa inicial, a paciente foi submetida à plasmaférese e, ainda, à imunoglobulina venosa após confirmação do MOG. A recuperação visual foi praticamente completa (OD 20/20), apesar do aumento da mancha cega ao campo visual manual e diminuição de CFNR peridiscal e retina interna à direita na OCT. Paciente segue assintomática e sem imunossupressor após negativação do MOG.

Conclusão

O MOG está associado à neurite óptica atípica no adulto e em crianças, sabe-se que apesar da gravidade visual inicial, há uma maior chance de recuperação visual ao uso da terapêutica instituída neste caso. O MOG possibilita um maior conhecimento da história natural da neurite óptica, em especial no diagnóstico diferencial da esclerose múltipla e do espectro da doença da neuromielite óptica.

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