Sessão de Relato de Caso


Código

RC214

Área Técnica

Retina

Instituição onde foi realizado o trabalho

  • Principal: Hospital Evangélico de Belo Horizonte

Autores

  • KARLLA CARDINALI ANTUNES LAURIANO (Interesse Comercial: NÃO)
  • Maria Paulina Viana Miquilino (Interesse Comercial: NÃO)
  • Sílvia Corradi Faria de Medeiros (Interesse Comercial: NÃO)

Título

TOXOPLASMOSE OCULAR E CORIORRETINOPATIA SEROSA CENTRAL CONCOMITANTES: EFEITO ADVERSO DO ESTRESSE CORTISONICO?

Objetivo

Relatar caso de Coriorretinopatia Serosa Central (CSC) iniciado após uso de corticoide para tratamento de toxoplasmose ocular em olho contralateral.

Relato do Caso

Paciente feminina, 32 anos, previamente hígida, procura serviço de urgência oftalmológica com quadro de baixa acuidade visual (BAV), dor e hiperemia em olho direito (OD) há 7 dias. Ao exame: acuidade visual (AV) OD: 20/70; OE: 20/20. Biomicroscopia: OD: hiperemia conjuntival 2+, córnea edemaciada com PKs granulomatosos, reação de câmara 2+, sinéquias posteriores; OE: sem alterações. Mapeamento de retina: OD: lesão esbranquiçada, exsudativa, com bordas mal delimitadas nasal ao disco óptico; OE: lesões pigmentadas de aspecto cicatricial em retina nasal. Iniciado tratamento com prednisona oral 40mg/dia, Sulfametoxazol + Trimetoprima (800+160mg) de 12/12h, e colírios tropicamida 1% e acetato de prednisolona 1%. Após dez dias: piora da AV do OD (conta dedos a 2m), do aspecto da lesão exsudativa e vitreíte intensa. Sorologias: IgG reagente para Toxoplasmose, IgM não reagente, demais exames sem alterações. Apesar da melhora da AV em OD (20/200) e do aspecto da lesão, paciente evoluiu com BAV do olho contralateral (20/150). Evidenciado CSC em OE (figura) após 2 semanas do início do tratamento para toxoplasmose em OD. Optado por redução da dose de corticoide para 20mg/dia, evoluindo com melhora parcial do descolamento seroso e da AV em OE (20/70).

Conclusão

A CSC ocorre por descompensação do Epitélio Pigmentado da Retina (EPR) que resulta em descolamento seroso do EPR. Um dos principais fatores de risco para o seu desenvolvimento é o nível aumentado de corticosteroides. No caso apresentado, a paciente evoluiu com CSC duas semanas após uso de prednisona oral, corroborando a hipótese de elevação exógena do cortisol. Associado a isso, podemos inferir também aumento dos valores de cortisol endógeno, uma vez que a paciente passava por período de estresse devido ao diagnostico de toxoplasmose ocular e ao quadro de BAV súbita.

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