Sessão de Relato de Caso


Código

RC157

Área Técnica

Patologia Externa

Instituição onde foi realizado o trabalho

  • Principal: Hospital Universitário Antônio Pedro - Universidade Federal Fluminense

Autores

  • MARINA GONCALVES VIEIRA (Interesse Comercial: NÃO)
  • DANIELLA PEDRA VASCONCELLOS (Interesse Comercial: NÃO)
  • ÉRIKA MARQUES DEMORI (Interesse Comercial: NÃO)

Título

SINDROME OCULOGLANDULAR DE PARINAUD SECUNDARIA A ESPOROTRICOSE

Objetivo

Relatar caso de conjuntivite granulomatosa associada a síndrome oculoglandular de Parinaud secundária a esporotricose.

Relato do Caso

K.G.M., 10 anos, masculino, procurou atendimento de emergência referindo conjuntivite e lesões em pálpebra há 3 dias. À ectoscopia, paciente apresentava lesões arredondadas e múltiplas em pálpebras do olho direito, associado a linfonodomegalia submandibular e cervical ipsilateral. A acuidade visual era 20/20 em ambos os olhos. Na biomicroscopia observou-se hiperemia conjuntival e reação folicular granulomatosa em conjuntiva tarsal inferior do olho direito. O exame do olho esquerdo, tonometria e fundoscopia de ambos os olhos eram normais. Foram realizados exames complementares para investigar possíveis etiologias, incluindo sorologias para sífilis, HIV e radiografia do tórax além do PPD para afastar tuberculose. A investigação incluiu coleta de material da conjuntiva para cultura em meios Sabourraud e Mycosel, que veio positivo para Sporothrix sp. confirmando a suspeita de esporotricose. O paciente também apresentava história epidemiológica para o quadro, uma vez que mantinha contato com felinos, que posteriormente foram também diagnosticados e tratados. O itraconazol foi a terapia de escolha, sendo feita a dose de 100mg 2x/dia durante 90 dias e o paciente evoluiu com resolução do quadro já no primeiro mês do tratamento.

Conclusão

Apesar de incomum, devemos suspeitar do diagnóstico diante de casos com comprometimento oftalmológico associado a nódulos cutâneos de disposição linear que seguem o trajeto de cadeias linfáticas, iniciando tratamento adequado com itraconazol na dose de 100 a 200mg/dia por um período que pode variar de 3 a 6 meses. Vale lembrar ainda, que no estado do Rio de Janeiro, a situação é ainda mais frequente, visto que vive-se uma verdadeira epidemia do fungo.

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