Sessão de Relato de Caso


Código

RC098

Área Técnica

Neuroftalmologia

Instituição onde foi realizado o trabalho

  • Principal: Instituto de Previdência Servidores de MG (IPSEMG)

Autores

  • JOAO ROCHA MAFRA (Interesse Comercial: NÃO)
  • Silvio Tibo Cardoso Filho (Interesse Comercial: NÃO)
  • Isabela Martins Melo (Interesse Comercial: NÃO)

Título

O PROGNOSTICO VISUAL RESERVADO E O DIFICIL MANEJO DE CASO DE TROMBOSE VENOSA CENTRAL: SINDROME DE PSEUDO-FOSTER-KENNEDY

Objetivo

Relatar caso de paciente com Síndrome de Pseudo Foster-Kennedy (SPFK), demonstrando a importância de controle rigoroso do papiledema contralateral para preservação da AV residual.

Relato do Caso

Mulher, 25 anos, internada para investigação de cefaléia intensa persistente, associada à paresia de nervos cranianos e piora da AV bilateral, progressiva e assincrônica, com 30 dias de evolução. Único antecedente pessoal era uso de anticoncepcional oral. Após realização de AngioRM encefálica foi diagnosticada extensa trombose venosa central (TVC), acometendo a confluência dos seios durais. À punção liquórica houve pressão de abertura elevada. Ao exame: AVph em OD de conta dedos e em OE de 20/50, DPAR e paralisia de abducente à direita e de oculomotor à esquerda. Fundoscopia: DO pálido e pouco elevado à direita e DO elevado com limites imprecisos, ingurgitamento venoso e apagamento da base vascular à esquerda. Iniciada anticoagulação terapêutica apresentando em 30 dias AVph OD conta dedos e OE 20/25, retorno da motilidade ocular, atrofia importante de DO em OD, redução de papiledema em OE. A tomografia de coerência óptica apresentou redução CCG bilateral, pior em OD.

Conclusão

A SPFN é caracterizada por atrofia de DO unilateral e papiledema contralateral, sem que exista compressão ao DO exercida por massa intracraniana. Resulta, mais comumente, de neuropatia óptica isquêmica não arterítica, bilateral, não simultânea. Neste caso foi associada à neuropatia óptica compressiva e estase sanguínea devido a HIC causada pela TVC. Sinais e sintomas típicos de HIC, além de BAV progressiva, diplopia e DPAR podem estar presentes. O manejo é baseado no tratamento da causa base, controle da HIC, com prognóstico reservado, devido à atrofia irreversível do DO. Portanto, o controle rigoroso do papiledema contralateral é de suma importância para a preservação da AV residual, sendo essencial monitorar a melhora do edema, já que, em alguns casos, é obtida apenas após intervenção cirúrgica.

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