Sessão de Relato de Caso


Código

RC002

Área Técnica

Catarata

Instituição onde foi realizado o trabalho

  • Principal: Hospital de Olhos de Feira de Santana (CLIHON)

Autores

  • RAFAEL DE SOUZA DANTAS (Interesse Comercial: NÃO)
  • Hermelino Lopes de Oliveira Neto (Interesse Comercial: NÃO)
  • Camila Correa Cardoso (Interesse Comercial: NÃO)

Título

ANEL ENDOCAPSULAR EM CIRURGIA DE CATARATA TRAUMATICA: RELATO DE CASO

Objetivo

Relatar o caso de um paciente com catarata pós-traumática e subluxação do cristalino. Assim como a descrição da técnica cirúrgica e a utilização de anel endocapsular para suporte e redução da tensão zonular.

Relato do Caso

C. S., 41 anos, masculino, sem comorbidades, compareceu em serviço de catarata do CLIHON – BA. Relatou catarata em olho direito (OD) após trauma ocular há 03 meses. Informa acidente contuso ao abrir porta do veículo automotor. Queixava-se de baixa acuidade visual desde então. Negava outras queixas, cirurgias prévias ou utilização de colírios. Acuidade visual (ACV) corrigida em OD foi de conta dedos à 02 metros, sendo à avaliação com auto-refrator e retinoscopia impossibilitadas; olho esquerdo (OE) observou-se 20/20 com refração esférica de +1,00. A biomicroscopia de ambos os olhos se mostrou com câmara anterior ampla e boa midríase. Em OD evidenciou-se catarata sub-capsular anterior de 3+/4+ e posterior de 1+/4+. Enquanto em OE, sem opacidade em cristalino. A Tonometria foi em OD: 14 mmHg e OE: 10 mmHg. Ao mapeamento de retina, mostrou-se com opacidade de meios em OD, impossibilitando visualização adequada. Apesar da avaliação prejudicada, visualizou-se retina aplicada. Enquanto, OE apresentou-se com escavação de 0,3, vasos de calibre preservado e retina aplicada. Em procedimento de facoemulsificação, observou-se subluxação de cristalino das 12 às 03 horas, sendo optada pela colocação de anel endocapsular , fornecendo suporte para inserção da lente intraocular (LIO). Sendo realizado vitrectomia anterior. Paciente retorna em 08º dia de avaliação pós cirúrgica relatando melhora da ACV. Em correção, paciente apresentou em OD visão de 20/25. Biomicroscopia evidenciou ausência de edema estromal corneano; com LIO bem posicionada.

Conclusão

Catarata traumática é um desafio ao cirurgião, necessitando de uma melhor avaliação do mecanismo de trauma e suas consequências ao olho. Apesar de traumas severos, o planejamento adequado e a evolução dos recursos tecnológicos, trouxeram um melhor prognóstico para os pacientes vítimas de trauma.

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