Sessão de Relato de Caso


Código

RC182

Área Técnica

Retina

Instituição onde foi realizado o trabalho

  • Principal: Santa Casa de Misericórdia de Porto Alegre

Autores

  • JESSICA GALVAN (Interesse Comercial: NÃO)
  • STÉFANO BLESSMANN MILANO (Interesse Comercial: NÃO)
  • MATHEUS BOM FRAGA (Interesse Comercial: NÃO)

Título

LASER MICROPULSO COMO UMA ALTERNATIVA NAO INVASIVA NO TRATAMENTO DE EDEMA MACULAR DIABETICO

Objetivo

A retinopatia diabética (RD) é a complicação microvascular mais comum da diabetes mellitus e constitui a principal causa de baixa de visão em indivíduos em idade economicamente ativa no mundo, sendo esta ocasionada principalmente por edema macular diabético (EMD). Historicamente, a fotocoagulação a laser foi o tratamento padrão-ouro para o EMD baseado no ETDRS. Contudo, nas últimas décadas, os agentes anti-fator de crescimento vascular endotelial (anti-VEGF) foram se estabelecendo como tratamento de escolha. Novas estratégias estão sendo desenvolvidas para tratamento com laser que diminuam o dano coriorretiniano e que mantenham eficácia terapêutica similar. Classicamente, o tratamento do EMD é indicado apenas quando a acuidade visual se encontra igual ou pior a 20/30. O objetivo desse trabalho foi relatar um caso de RD com EMD significativo e acuidade visual preservada tratado com terapia não invasiva de laser micropulso.

Relato do Caso

Paciente feminina, 50 anos, diabética, encaminhada por EMD em olho direito (OD) e acuidade visual preservada. Ao exame, apresentava retinopatia diabética não proliferativa leve e acuidade visual de 20/20 em ambos os olhos. Exame de tomografia de coerência óptica (OCT) mostrava aumento da espessura macular no OD em comparação ao exame prévio. A paciente foi submetida a uma sessão de laser micropulso no OD. O exame de OCT de controle, realizado quatro meses após o tratamento, demonstrou redução significativa na espessura macular, mantendo a acuidade de 20/20 no olho tratado.

Conclusão

A terapia com laser de micropulso é uma alternativa não invasiva e eficaz em casos selecionados de doenças da retina. Além disso, pode ser mais barata se comparada à terapia intravítrea com anti-VEGF, mais segura e menos desagradável para o paciente. Sendo assim, o tratamento com laser micropulso pode ser utilizado com sucesso em alguns casos, especialmente em pacientes com EMD e acuidade visual melhor que 20/30, onde a conduta padrão é observação.

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