Sessão de Relato de Caso


Código

RC158

Área Técnica

Retina

Instituição onde foi realizado o trabalho

  • Principal: HOSPITAL HUMBERTO DE CASTRO LIMA

Autores

  • IASMIN CARDOSO LEDO (Interesse Comercial: NÃO)
  • ISABELLE CARDOSO LEDO (Interesse Comercial: NÃO)
  • CAMILA FERNANDES FELIX (Interesse Comercial: NÃO)

Título

ADOLESCENTE COM DOENÇA DE COATS: UM RELATO DE CASO

Objetivo

Relatar o caso de um paciente jovem com quadro de Doença de Coats, atendido em um serviço oftalmológico de referência do Nordeste.

Relato do Caso

Paciente P.S.A, masculino, 15 anos, com história de baixa acuidade visual (BAV) em olho direito (OD) há 3 meses. Refere quadro isolado de hiperemia e prurido em OD no mesmo período, com resolução espontânea. Sem comorbidades sistêmicas e sem uso de medicação. Nega história familiar oftalmológica. Ao exame oftalmológico apresentava: Acuidade Visual sem correção OD: PL e Olho Esquerdo (OE): 20/20. Refração Estática OD: não forma faixa e OE: +0,25//-0,50x10 (20/20). Biomicroscopia de ambos os olhos (AO): conjuntiva calma, córnea clara, fácico, sem sinais inflamatórios em segmento anterior. Pressão intraocular (PIO) OD: 08 mmHg e OE: 10mmHg. Mapeamento de retina de OD: descolamento de retina exsudativo, com presença de grânulos esbranquiçados e hemorragias sub-retinianas. OE: escavação fisiológica, mácula íntegra, retina aplicada. Foi realizada avaliação multimodal da retina que evidenciou alterações apenas em OD: a Angiofluoresceínografia de OD (fig.1) evidenciou descolamento exsudativo retiniano e em região macular, vasos ingurgitados, com tortuosidade aumentada, presença de telangiectasia e neovasos de papila. A ecografia ocular de OD (fig.2) demonstrou descolamento de retina exsudativo, com presença de calcificações sub-retinianas. Exames laboratoriais de rastreio infeccioso foram negativos. Com base na epidemiologia, apresentação clínica e na exclusão de outras causas, a conclusão diagnóstica foi de Doença de Coats. Não foi indicada nenhuma abordagem cirúrgica e o paciente manteve acompanhamento no ambulatório de retina.

Conclusão

A Doença de Coats é uma condição rara, de origem idiopática não hereditária e caracterizada pela presença de microaneurismas, telangiectasias vasculares e exsudatos intra e sub-retinianos. Deve ter diagnóstico precoce e tratamento oportuno de acordo com o estágio clínico encontrado, para manutenção da função visual do paciente.

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