Código
RC166
Área Técnica
Retina
Instituição onde foi realizado o trabalho
- Principal: Instituto Penido Burnier
Autores
- HEITOR SANTOS NOGUEIRA (Interesse Comercial: NÃO)
- Marcio Augusto Nogueira Costa (Interesse Comercial: NÃO)
- Luis Felipe Canova Ogliari (Interesse Comercial: NÃO)
Título
CONGENITAL HYPERTROPHY OF RETINAL PIGMENT EPITHELIUM “BEAR TRACKS” PATTERN – 2 CASE REPORTS
Objetivo
RELATAR 2 CASOS DE PACIENTES COM HIPERTROFIA CONGÊNITA DO EPITÉLIO PIGMENTAR DA RETINA (CHRPE), BEM COMO DISCUTIR SOBRE OS TIPOS DE CHRPE, SUAS APRESENTAÇÕES E CORRELAÇÃO COM PATOLOGIAS SISTÊMICAS.
Relato do Caso
CASO 1 C.E.B, 73 anos, procurou nosso serviço de Oftalmologia para avaliação de baixa acuidade visual progressiva bilateral. Negava antecedentes pessoais e oftalmológicos. Ao exame oftalmológico: AV OD C/C: 20/30 AV OE C/C: 20/30 Biomicroscopia: Conjuntiva calma, córnea transparente, íris trófica, catarata nuclear 2+/4+, câmara anterior formada, sem reação de câmara anterior. Fundoscopia de ambos os olhos: vítreo limpo, escavação 0,3x0,3, presença de drusas duras em área macular e lesões múltiplas, distintas, bem demarcadas, planas, hiperpigmentadas e pretas acinzentadas na retina. Tonometria (Goldman): OD: 13 mmHg OE: 14 mmHg Ishihara e Amsler: sem alterações CASO 2: R.S.S. 32 anos, pardo, procurou nosso serviço de Oftalmologia para exame de rotina. Nega antecedentes oftalmológicos, pessoais e familiares Ao exame: AV OD C/C: 20/20 AV OE C/C: 20/20 Biomicroscopia: Conjuntiva calma, córnea transparente, íris trófica, fácico, câmara anterior formada, sem reação de câmara anterior. Fundoscopia de ambos os olhos: vítreo limpo, escavação 0,3x0,4, mácula com brilho preservado, lesões múltiplas, distintas, bem demarcadas, planas, hiperpigmentadas e pretas acinzentadas na retina, vasos com calibre e morfologia fisiológicos, retina aplicada. Tonometria (Goldman): OD: 11 mmHg OE: 12 mmHg Ishihara e Amsler: sem alterações
Conclusão
A hipertrofia congênita do epitélio pigmentar da retina é uma condição bem descrita e discutida na literatura. Sua apresentação clássica auxilia no diagnóstico clínico, sem necessidade, na maioria das vezes, de exames complementares avançados para seu diagnóstico preciso. Conhecer e diferenciar os padrões da CHRPE é de extrema importância para o Oftalmologista, visto a associação da sua forma atípica com a Polipose Adenomatosa Familiar, condição que quando não identificada e tratada precocemente, possui alta mortalidade.