Sessão de Relato de Caso


Código

RC233

Área Técnica

Uveites / AIDS

Instituição onde foi realizado o trabalho

  • Principal: Hospital de Olhos do Paraná

Autores

  • GUILHERME GONCALVES ROBAINA (Interesse Comercial: NÃO)
  • MARCELO LUIZ GEHLEN (Interesse Comercial: NÃO)
  • RENAN KENZO TAGUCHI (Interesse Comercial: NÃO)

Título

ESCLERITE ANTERIOR NECROTIZANTE DIFUSA APOS VACINAÇAO DA COVID-19 (ASTRAZENECA)

Objetivo

Relatar possíveis reações adversas da vacina contra COVID-19, como as esclerites imunomediadas, condição rara, caracterizada por uma inflamação que acomete todas as camadas da esclera.

Relato do Caso

MFO, 56 anos, feminina, hígida. Relata edema e hiperemia em olho direito (OD) há 2 dias, nega episódios anteriores. Os sintomas iniciaram após 5 dias da primeira dose da vacina Astrazeneca. Ao exame apresentava acuidade visual na melhor correção de 20/25 em OD. Na biomicroscopia havia edema e congestão vascular difusa em esclera de OD, córnea transparente, sem reação de câmara anterior, fundoscopia normal. Pressão intraocular de OD 13 mmHg e realizado teste do cloridrato de fenilefrina 10% negativo. Solicitado exames laboratoriais e testes sorológicos para investigação de doenças sistêmicas e encaminhado para o reumatologista. No retorno relata melhora do quadro e com exames laboratoriais normais, descartado doenças reumatológicas e infecciosas pelo médico assistente.

Conclusão

A esclerite imunomediada difusa, tipo mais comum de esclerite, acomete mais mulheres de meia idade e está relacionada a doenças sistêmicas, sendo os sintomas mais comuns dor ocular e dilatação vascular da esclera. Sua apresentação varia de episódios autolimitados a processos necrotizantes. A COVID-19 deu início à campanha vacinal contra o coronavírus no Brasil. Assim, foram adotadas inúmeras vacinas de fabricantes diferentes e seus efeitos adversos ainda são desconhecidos. Estudos realizados com outras vacinas, por exemplo da febre amarela e hepatite B/C, tiveram como as principais reações documentadas a hipersensibilidade, urticária, infecções secundárias, anafilaxia, diarréia, vômito, entre outras. A campanha de imunização contra o COVID-19 em outros países documentou a existência de reações pós-vacinação. Nos Estados Unidos e na Inglaterra há relatos de reações alérgicas severas, sendo o polietilenoglicol (PEG) uma possível causa. Tal substância é utilizada para estabilizar o RNA-viral e é responsável por gerar uma reação por IgE ou por ativação do complemento.

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