Sessão de Relato de Caso


Código

RC032

Área Técnica

Córnea

Instituição onde foi realizado o trabalho

  • Principal: HOSPITAL DA VISÃO - OFTALMOCURITIBA

Autores

  • ANA BEATRIZ FERREIRA DO AMARAL ANTUNES (Interesse Comercial: NÃO)
  • HENRIQUE DALL AGNOL GONÇALVES (Interesse Comercial: NÃO)
  • LUIZ FERNANDO GARBERS (Interesse Comercial: NÃO)

Título

SINDROME IRIDOCORNEANA ENDOTELIAL (ICE SD): UM RELATO DE UM CASO ATIPICO

Objetivo

O objetivo do trabalho é descrever um caso de síndrome iridocorneana endotelial em um paciente que difere da epidemiologia comum.

Relato do Caso

Paciente masculino, 22 anos, sem doenças oculares e sistêmicas pregressas procurou o atendimento oftalmológico em 2020, sem queixas visuais. Ao exame apresentou-se emétrope. Biomicroscopia: não apontou alterações no olho direito (OD). Em olho esquerdo (OE) mostra áreas de atrofia de íris na região nasal superior, corectopia e sinéquias anteriores periféricas. Córnea sem particularidades. Gonioscopia em OD sem alterações, enquanto em OE observava-se sinéquias anteriores periféricas altas, em tenda, no quadrante temporal, nasal e superior; com visualização até a faixa ciliar entre as regiões com goniossinéquias. A pressão intraocular no teste de sobrecarga hídrica estava normal. Confirmou-se clinicamente o diagnóstico de Síndrome Iridocorneana Endotelial na variante clínica Atrofia Progressiva (Essencial) de Íris. O paciente foi orientado a realizar acompanhamento oftalmológico de rotina semestral. No decorrer de dois anos, notou-se progressão das goniossinéquias em OE porém, grande parte do ângulo iridocorneano ainda encontra-se aberto, sem alterações da pressão intraocular ou outros parâmetros.

Conclusão

A ICE SD representa um grupo de distúrbios oculares raros, tendo como denominador comum a proliferação de células endoteliais corneanas que migram para a íris e para o ângulo iridocorneano, frequentemente associada ao glaucoma. Essa doença tem prevalênicia no sexo feminino 5:1 na 3ª e 5ª década de vida e quase que exclusivamente em caucasianos. Não há um tratamento efetivo que demonstre regressão da doença, busca-se prevenir e tratar suas possíveis complicações. O paciente do caso diverge da epidemiologia usual por ser do sexo masculino e possuir uma idade inferior. Foram encontrados 48 estudos no banco de dados Medline, dos quais apenas cinco representam casos de homens e com faixa etária similar, evidenciando a raridade da doença e epidemiologia apresentada.

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