Sessão de Relato de Caso


Código

RC176

Área Técnica

Retina

Instituição onde foi realizado o trabalho

  • Principal: INSTITUTO DE OLHOS CIÊNCIAS MÉDICAS

Autores

  • RAQUEL NEZIO DE CARVALHO (Interesse Comercial: NÃO)
  • MARCOS TULIO DE SOUZA ALVES VIANA (Interesse Comercial: NÃO)
  • JOÃO VITOR MENEZES COSTA (Interesse Comercial: NÃO)

Título

DOENÇA DE BEHÇET: UM RELATO DE CASO

Objetivo

Relatar um caso de Doença de Behçet em um paciente jovem e suas complicações

Relato do Caso

Paciente,masculino, 19 anos, vem à consulta oftalmológica relatando quadro de uveíte no olho esquerdo(OE) há 06 anos, com surtos e remissões desde então acompanhado de lesões aftosas oral. História de descolamento de retina(DR) no OE há 02 anos, sendo submetido a retinopexia e introflexão escleral + fotocoagulação a laser em ambos os olhos(AO). Exame atual apresenta AVCC de CD1M e 20/150.A biometria apresentava estrelas epicapsulares no olho direito(OD) e íris hipotrófica em AO. À fundoscopia, opacidade de meios, retina de aspecto isquêmico, vasos em fio de prata, mobilização de pigmento em periferia e área de proliferação vítreo retiniana sobre o disco óptico (DO), cicatriz macular no OD e faixa escleral no OE. A angiografia evidenciou aspecto mosqueado, vasos fantasmas,DO pálido,áreas com mobilização de pigmento AO e no OE: hiperfluorescência por leakage perivascular, sugestiva de vasculite. Já o OCT evidenciou atrofia bilateral de fotorreceptores. O exame de pesquisa do alelo HLA b51 foi positivo para Doença de Behçet. Está atualmente em uso de azatioprina, colchicina e prednisona.

Conclusão

A Doença de Behçet é caracterizada por três componentes primários: iridociclite, lesões aftosas na boca e ulceras genitais. A frequência de manifestações oculares é de 70 a 85%, e frequentemente grave.O mecanismo em todos os sistemas é uma vasculite oclusiva. As lesões oculares podem se manifestar de diversas formas, como uveíte anterior, vasculite, vitreíte, edema macular ou de DO e DR. As lesões são periféricas e podem levar à pigmentação. A angiografia mostra dilatação capilar, obstrução vascular e área de vazamento. O diagnóstico é baseado em achados clínicos sistêmicos e oculares. O tratamento é baseado em corticoides e imunossupressores, para suprimir a inflamação aguda e reduzir a frequência de recorrência. O prognóstico da uveíte costuma ser bom, mas pacientes com lesões posteriores tendem a apresentar alguma perda visual, mesmo com tratamento adequado

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