Sessão de Relato de Caso


Código

RC079

Área Técnica

Glaucoma

Instituição onde foi realizado o trabalho

  • Principal: Hospital Evangélico de Belo Horizonte

Autores

  • YURI BOSI TOREZANI (Interesse Comercial: NÃO)
  • MARIANA PRATES STARLING PEREIRA (Interesse Comercial: NÃO)
  • REINALDO DE OLIVEIRA SIEIRO JÚNIOR (Interesse Comercial: NÃO)

Título

SINDROME DE CHANDLER, UMA VARIANTE DA SINDROME DA MEMBRANA IRIDOCORNEANA ENDOTELIAL (ICE): UM RELATO DE CASO

Objetivo

Descrever caso de paciente com síndrome de Chandler e suas repercussões oftalmológicas.

Relato do Caso

Paciente feminina, hígida, 34 anos, com baixa acuidade visual (AV) em olho direito (OD), associado a cefaleia ipsilateral há 8 meses. Em exame oftalmológico realizado 4 meses após início dos sintomas, apresentou aumento de pressão intraocular (PIO) e da escavação de disco, somente em OD, sendo encaminhada ao departamento de glaucoma que constatou: PIO: 35 mmHg, ângulo estreito, paquimetria de 512µ em OD e 453µ em OE. Iniciado timolol e realizada iridotomia em OD. Sete dias após, apresentou-se à urgência oftalmológica apresentando piora dos sintomas. Ao exame de OD: AV: < 20/400; Biomicroscopia: córnea apresentando edema 3+, microbolhas, córnea guttata, endotélio corneano com aspecto de metal batido, média midríase, íris com área de discreta área atrofia temporal inferior, pigmentos em cápsula anterior do cristalino, iridotomia temporal pérvia. PIO: 34 mmHg. Fundoscopia iniviável no momento. Olho esquerdo sem alterações. Prescrito brimonidina, travoprosta, timolol e dimetilpolisiloxane tópicos e acetazolamida oral. Em consulta após uma semana, evoluiu com remissão do edema corneano, AV: 20/100 e PIO: 26mmHg; Gonioscopia: ângulo aberto 360º com discreta goniossinéquia inferior; Microscopia especular: aumento do polimorfismo (classificação moderada segundo Hirst). Mantém-se em acompanhamento no serviço.

Conclusão

A Síndrome de Chandler é uma afecção rara que faz parte da tríade de apresentações da Síndrome ICE, juntamente à Atrofia Essencial da Íris e à Síndrome de Cogan-Reese. Afeta principalmente mulheres entre 20 e 50 anos, unilateralmente, levando a baixa acuidade visual. Distingue-se das outras variantes por apresentar discretas alterações irianas, e formação de importante edema corneano não condizente com a elevação da PIO, o que dificulta a avaliação da câmara anterior, tornando o diagnóstico clínico desafiador.

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