Sessão de Relato de Caso


Código

RC071

Área Técnica

Glaucoma

Instituição onde foi realizado o trabalho

  • Principal: Hospital Oftalmológico de Anápolis

Autores

  • FRANCISCO DIAS LUCENA NETO (Interesse Comercial: NÃO)
  • TIAGO PEDRO SENA SILVA (Interesse Comercial: NÃO)
  • ANA CAROLINA POLONIATO BRITO (Interesse Comercial: NÃO)

Título

AGRANULOCITOSE POR USO DE INIBIDOR DE ANIDRASE CARBONICA TOPICA: UM RELATO DE CASO

Objetivo

Descrever paciente portador de glaucoma, em uso de inibidor de anidrase carbônica tópica de longa data, que evoluiu com efeito colateral infrequente e possivelmente grave. O acompanhamento do caso, aponta a necessidade de acompanhamento sistêmico, cada vez maior, em pacientes com uso de colírios anti-hipertensivo oculares.

Relato do Caso

Paciente JLS, 58 anos, realizava há 3 anos uso rotineiro de Bimatoprosta 0,03 %, brinzolamida 1% e maleato de timolol 0,05%, mas relatou que estava sem acompanhamento há 2 anos. Queixava-se de baixa acuidade visual, que ao exame, não era justificada por opacidade de meios. Notou-se disco óptico discretamente pálido, com escavação subtotal, em olho direito. Enquanto que olho esquerdo, mantinha AV de 0,83, com disco óptico corado, escavação de 0,55. Média de pressão intraocular, ajustada à paquimetria, de 22 mmHg e 18mmHg. Com a progressão da neuropatia, tal como a evolução da opacidade do cristalino em dois anos, indicou-se cirurgia combinada de facectomia e trabeculectomia. Porém, em dois exames de hemograma, foi visto uma moderada leucopenia e discreta plaquetopenia, em paciente sistemicamente hígido, sem queixas. A diminuição de glóbulos brancos não era justificada por qualquer outra doença ou interação medicamentosa. Em acompanhamento com o departamento de hematologia, aventou-se possível agranulocitose por uso de inibidor de anidrase carbônica tópica. Após a suspensão da brinzolamida 1% e realização de um estimulante de colônia G-CSF (Granulocyte Stimulanting Factor), para alcançar uma contagem de células satisfatória, a cirurgia foi liberada pela equipe de anestesiologia.

Conclusão

Pacientes portadores de glaucoma, utilizam regularmente classes medicamentosas variadas, de efeitos colaterais conhecidos e interações descritas em literatura. Porém, no dia a dia, muitas vezes não nos atentamos às minucias durante a avaliação clínica, que podem ter repercussões sistêmicas. Felizmente, o paciente teve um desfecho clínico satisfatório, após a avaliação holística e o acompanhamento clinico-cirúrgico regular.

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