Sessão de Relato de Caso


Código

RC172

Área Técnica

Retina

Instituição onde foi realizado o trabalho

  • Principal: Hospital de Olhos Ruy Cunha (DayHorc)

Autores

  • IZABELA IVO CRUZ (Interesse Comercial: NÃO)
  • Juliana Hosken Pires (Interesse Comercial: NÃO)
  • Mateus Esteves Cruz (Interesse Comercial: NÃO)

Título

DEGENARAÇAO MACULAR VITELIFORME DO ADULTO

Objetivo

O reconhecimento de patologias retinianas é de suma importância para a oftalmologia. O trabalho tem como objetivo relatar um caso de Degeneração Macular Viteliforme do Adulto bilateral e o padrão de similaridade das lesões em ambos os olhos.

Relato do Caso

Paciente P.J.C., sexo masculino, 73 anos, aposentado, hipertenso, residente no interior da Bahia, compareceu à consulta oftalmológica com queixa "tenho nuvem nos olhos". Paciente negava traumas oculares e outros antecedentes. Ao exame oftalmológico: AVSC OD 20/80 e OE 20/150; AVCC OD 20/70 e OE 20/80; PIO OD 12 e OE 15 mmHg. Biomicroscopia em ambos os olhos: conjuntiva clara, córnea transparente com halo senil, catarata corticonuclear 2+/4+. Fundoscopia em ambos os olhos: escavação fisiológica, vasos íntegros, presença de lesões viteliformes difusas. Foram solicitados mapeamento de retina, OCT macular e retinografia fluorescente para melhor avaliação. Foram solicitados também EOG e ERG, porém são exames indisponíveis na região e o paciente não conseguiu realizá-los. Após realizados os exames disponíveis, foi estabelecida como hipótese diagnóstica: Degeneração Macular Viteliforme do Adulto. Na tentativa de melhorar a acuidade visual do paciente, indicamos FACO+LIO em ambos os olhos. O paciente foi informado sobre prognóstico visual devido às alterações retinianas e o mesmo optou pelo procedimento cirúrgico proposto. No momento, o paciente aguarda a realização da cirurgia de catarata.

Conclusão

A Degeneração Macular Viteliforme do Adulto tem como característica a presença de lesões elevadas, arredondadas, amareladas, localizadas sob a retina e com distribuição simétrica. Geralmente se inicia entre 30 e 50 anos de idade e os pacientes podem ser assintomáticos ou apresentarem visão turva, metamorfopsia. A progressão da perda visual pode ocorrer e geralmente é lenta. Não há tratamento específico, mas é necessário o acompanhamento dos pacientes devido à possibilidade de evolução para atrofia foveal ou desenvolvimento de membrana neovascular.

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