Sessão de Relato de Caso


Código

RC057

Área Técnica

Estrabismo

Instituição onde foi realizado o trabalho

  • Principal: Instituto de Olhos Ciências Médicas - IOCM
  • Secundaria: Pós-graduação Ciências Médicas - PGCM

Autores

  • AMANDA CALHEIROS BERTÃO (Interesse Comercial: NÃO)
  • MARCELA ALVES MORAIS VANAZZI (Interesse Comercial: NÃO)
  • ALINE ALVES MATOSO (Interesse Comercial: NÃO)

Título

REABORDAGEM CIRURGICA DE ESTRABISMO EM PACIENTE PORTADOR DA SINDROME DE MOEBIUS: RELATO DE CASO

Objetivo

Relatar um caso desafiador de reoperação para correção de exotropia de grande ângulo consecutiva a correção de esotropia em paciente portador da síndrome de Moebius.

Relato do Caso

Paciente masculino, 25 anos, encaminhado ao departamento de estrabismo por exotropia (XT). Portador da síndrome de Moebius e com histórico de uso materno de misoprostol durante a gravidez. Foi submetido à cirurgia para correção de esotropia (ET) de grande ângulo há 12 anos, na qual foi realizado recuo do músculo reto medial direito (RMD) e do reto medial esquerdo (RME) de 7 mm. Inicialmente evoluiu no pós-operatório com ET residual (ET 20 + HT E/D 20) que se tornou XT consecutivo após alguns anos. Ao exame oftalmológico: À Inspeção posição viciosa de cabeça girada para a esquerda e elevação do mento; Acuidade visual com correção (c/c) olho direito (OD): 20/20 e olho esquerdo (OE): 20/25 (J1); Motilidade ocular: restrição parcial de adução e abdução em ambos os olhos (AO); Krimsky (K) c/c: Posição primária do olhar (PPO): XT 50 + HT E/D 10; Biomicroscopia: lagoftalmo em AO; Fundoscopia: palidez de papila OE. No peri-operatório, os músculos retos mediais direito (RMD) e esquerdo (RME) estavam inseridos, respectivamente, a 14 e a 13 mm do limbo. Foi realizado avanço do RMD de 5 mm (inserido a 9 mm do limbo) e do RME de 5 mm (inserido a 8 mm do limbo). No 45º DPO apresentava K (c/c): PPO: XT 30 e XT'40.

Conclusão

A síndrome de Moebius é uma condição rara, caracterizada por paresia ou paralisia congênita do VI e VII pares cranianos. Pode estar associada também ao acometimento de outros pares cranianos e a anomalias osteomusculares. Os pacientes com essa condição podem apresentar esotropia associada à hipofunção dos músculos abdutores e possuem maiores riscos de reoperações futuras. O paciente descrito apresentou uma XT residual significativa, mesmo após a segunda cirurgia. Entretanto, considerando o curto período de acompanhamento pós operatório, a complexidade do caso e a satisfação do paciente com a melhora parcial do desvio, no momento, não se pensa em reabordagem cirúrgica.

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