Sessão de Relato de Caso


Código

RC174

Área Técnica

Retina

Instituição onde foi realizado o trabalho

  • Principal: Complexo Hospitalar Padre Bento

Autores

  • MARINA MALHEIRO CRUZ (Interesse Comercial: NÃO)
  • LUIZ FELIPE MIRANDA MENDES (Interesse Comercial: NÃO)
  • ALINE CRISTINA FIORAVANTI LUI (Interesse Comercial: NÃO)

Título

DESCOLAMENTO DE RETINA TRACIONAL BILATERAL EM PACIENTE COM HEMOGLOBINOPATIA-SC

Objetivo

Descrever um caso de hemoglobinopatia-SC que apresentou descolamento retiniano bilateral.

Relato do Caso

Homem, 36 anos, natural de Itabuna-BA, negro, encaminhado por queixa de baixa acuidade visual bilateral progressiva há 7 anos. Possuía antecedentes de descolamento de retina no olho direito em 2015 e hemorragia vítrea seguida de descolamento de retina em 2017 no olho esquerdo. Negava outros antecedentes pessoais ou familiares. Informava artralgia leve de grandes articulações e dor abdominal em hipocôndrio esquerdo esporádica. Ao exame, apresentava acuidade visual com melhor correção: movimento de mãos no olho direito e contagem de dedos a 1 metro no olho esquerdo. Biomicroscopia do olho direito: catarata total branca. Biomicroscopia do olho esquerdo: sem alterações. Tonometria de Goldmann: 12 mmHg em ambos os olhos. Fundoscopia do olho direito: impossível devido a opacidade de meios. Fundoscopia do olho esquerdo: presença de proliferações fibro-vasculares de grande extensão e densidade, dobras de retina em região macular e descolamento tracional de retina. Apresentava à ultrassonografia do olho direito descolamento de retina em polo posterior. Possuía titulações de anticorpos e sorologias negativas; eletroforese de hemoglobina: hemoglobina S (49%), hemoglobina C (42%) e hemoglobina fetal (5,7%). À tomografia de tórax com contraste, apresentava baço de tamanho diminuído e calcificado. Uma vez firmado o diagnóstico de retinopatia falciforme grave, o paciente foi encaminhado para acompanhamento hematológico e mantém seguimento em nosso serviço.

Conclusão

A doença falciforme é a doença genética mais comum no mundo, frequentemente associada a complicações retinianas potencialmente graves, incluindo cegueira. Desta forma, o rastreamento e o manejo terapêutico por equipe multidisciplinar em centros de referência são justificáveis e necessários, a fim de diminuir os impactos socioeconômicos e morbidade relacionados a essa doença.

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