Sessão de Relato de Caso


Código

RC191

Área Técnica

Retina

Instituição onde foi realizado o trabalho

  • Principal: Escola de Medicina - Pontifícia Universidade Católica do Paraná
  • Secundaria: Hospital de Olhos do Paraná

Autores

  • ANNA LUISA LIPINSKI (Interesse Comercial: NÃO)
  • Carolina Rebello Hilgert (Interesse Comercial: NÃO)
  • Joao Victor Peres Lima (Interesse Comercial: NÃO)

Título

NEURORRETINITE SUBAGUDA UNILATERAL DIFUSA (DUSN) INFANTIL - RELATO DE CASO

Objetivo

Relatar caso de paciente pediátrica diagnosticada com Neuroretinine Subaguda Unilateral Difusa (DUSN), a fim de alertar possíveis características e repercussões, visto que o prognóstico é reservado com cegueira irreversível se não tratado no quadro agudo.

Relato do Caso

Paciente feminino, 6 anos, hígida, com baixa acuidade visual (BAV) unilateral em olho esquerdo (OE) percebida pela mãe. Em consulta apresentou acuidade visual de 20/20 em olho direito e percepção luminosa em OE. Biomicroscopia e pressão intraocular normais. À fundoscópia observou-se lesões multifocais cinza-esbranquiçadas em retina periférica, desarranjo do epitélio pigmentar da retina, estreitamento dos vasos retinianos e atrofia óptica com palidez total. Após avaliação clínica, perfil epidemiológico, sorologia para diagnóstico diferencial de uveíte e exames de imagem, estabeleceu-se o diagnóstico de DUSN presumida. O tratamento foi realizado com albendazol 400mg por dia por 40 dias e prednisona 60mg por dia por 4 semanas.

Conclusão

A DUSN é uma coriorretinite multifocal causada por nematódeos. O agente mais comum é o Toxocara canis, acomete principalmente crianças e adultos jovens. A infestação ocorre pela ingesta de ovos ou infecção cutânea, causando um quadro insidioso que cursa com BAV unilateral devido a inflamação da retina periférica e degeneração retiniana. As lesões em áreas da retina podem migrar devido a mobilidade do verme. O diagnóstico é feito através da visualização do agente na retina ou com base nos achados clínico-oftalmológicos. A erradicação do verme é feita com fotocoagulação, a qual causa menos dano ao tecido retiniano e menor resposta inflamatória. Caso esta não seja possível, é prescrito o tratamento farmacológico. Em estágios avançados o tratamento medicamentoso é indicado para evitar maior destruição de tecido retiniano e coroideano. Em vista da gravidade do quadro e do Brasil ser um país endêmico para os referidos patógenos, a sugestão de DUSN como diagnóstico diferencial em casos de BAV unilateral em crianças e adultos jovens é imprescindível.

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